
Este espaço tem como única pretensão a divulgação dos valores assentes numa sociedade livre de exploração, principalmente o fim da exploração do Homem pelo Homem.
Resposta ao Ministro da Saúde Paulo Macedo
sábado, 1 de outubro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
O Desiderato fundamental é a manutenção da espinha dorsal do financiamento e prestação pública do SNS


segunda-feira, 9 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
sábado, 2 de abril de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
A mudança não se faz abstendo-se de votar ou participar
Passado o período eleitoral será oportuno reflectirmos sobre a participação cívica dos que têm direito ao voto.
A campanha para as presidenciais considero que algo de estranho no nosso distrito se passou, nos outros pelos vistos foi no mesmo sentido. Em outras campanhas, recordo aqui na que participei, enquanto candidato, era visível o empenho de militantes partidários e outros cidadãos sem partido no apoio ao candidato da sua preferência, nestas apenas senti essa militância no candidato que apoiei, Francisco Lopes.
É bom que haja intensidade nas batalhas eleitorais, quando se cruzam nos espaços colectivos, nos mercados, nas portas das empresas e serviços públicos, disputando espaço e eleitores para a afirmação do que seria, na opinião de cada um, o melhor para o país.
Nestas presidenciais nada disso aconteceu. A campanha da quase totalidade dos candidatos limitou-se ao espaço mediático e ao acompanhamento do próprio nas visitas que iam fazendo na famosa volta a Portugal, aqui também responsabilizo a comunicação social local e regional que poderia e deveria potenciar o debate, por exemplo com os mandatários de cada candidatura, enriquecendo da importância deste acto eleitoral. Com excepção da candidatura de Francisco Lopes, não vi na nossa região qualquer acção digna de campanha eleitoral fora do enquadramento das visitas dos candidatos. Por onde andou o empenho e entusiasmo dos apoiantes dos outros candidatos, em particular dos que eram apoiados por estruturas partidárias?
Se percebo que PSD e CDS não necessitavam de fazer campanha porque o seu candidato usava e abusava do facto estar no exercício do cargo para se fazer omnipresente no espaço mediático, já não entendo a falta de empenho, para não lhe chamar indiferença, com que PS e BE encararam o apoio ao seu candidato.
Percebo a dificuldade de uns e outros. O PS não queria Alegre e o BE não conseguiu sair da contradição de apoiar um candidato que tinha o apoio do partido do governo que ia criticando na Assembleia da República. O resultado foi o que se viu. Uma enorme abstenção do "eleitorado natural" desse espaço político e a fuga de muitos para candidaturas de carácter populista que encontraram nestas eleições terreno fértil para se implantarem. A consequência de tudo isto é grave. Cavaco foi eleito à primeira volta, agravando-se ainda mais as condições em que as próximas batalhas de resistência contra as políticas deste governo se irão realizar.
O PCP fez bem em apresentar uma candidatura própria, independente de compromissos com a política levada à prática por PS, PSD e CDS, contribuindo com esse esforço para colocar na agenda do dia os problemas que afectam a maioria dos portugueses, apontando o dedo aos responsáveis, sem tibiezas nem incompreensíveis jogos de cintura. Mas há um caminho que considero fundamental, a reflexão profunda dos que genuinamente querem a participação dos cidadãos, a começar pelo voto. Após a jornada de trabalho fui votar, fiquei perplexo face à baixa participação no acto eleitoral, na mesa que votei não chegava aos 26%. Questionei-me, face ao esforço militante do esclarecimento e passagem da mensagem, incluindo as redes sociais e sabendo da campanha notável realizada por centenas de apoiantes por todo o distrito e deparar com estes resultados. O resultado foi satisfatório, mas não foi excelente quando num quadro de atropelo aos direitos de quem trabalha, assistir à maior percentagem de abstenção, brancos e nulos. Mais preocupante, nos seio dos jovens alastra o desemprego, o aumento dos custos no acesso à educação, a precariedade, mais ainda agora com o chamado pacto de competitividade e emprego mais uma vez pretendem reduzir direitos para o futuro, afectando mais uma vez os jovens e sua participação foi baixa. É necessário e imprescindível que a participação não se circunscreva aos momentos eleitorais. Os que apoiaram Francisco Lopes continuarão o caminho da exigência da ruptura necessária com os últimos 35 anos de políticas sempre no mesmo sentido, contrárias aos interesses do nosso distrito. A mudança não se faz abstendo-se de votar ou participar, faz-se com participação e convicção em valores, esses estão depositados na coerência na nossa acção no dia a dia.
Honorato Robalo
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Levar a Constituição à prática

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
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