Resposta ao Ministro da Saúde Paulo Macedo

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Este 1º de Maio foi esclarecedor

Este 1º de Maio foi esclarecedor


A austeridade, o desemprego e um conjunto de atropelos que hoje se vivem resultam do programa de agressão imposto pela(s) “troika(s)”, aliás tem sido um fator permanente nas últimas quatro décadas, não só em Portugal, mas nos países capitalistas mais desenvolvidos.
Os “programas de austeridade”, independentemente da forma em que se apresentam, têm como principal propósito a redução dos custos unitários do trabalho, daí as alterações cirúrgicas ao Código de Trabalho, com o voto favorável do PSD/CDS e a abstenção do PS. A ofensiva contra os direitos dos trabalhadores – conduzida por sucessivos governos desde o primeiro do PS/Mário Soares até ao atual do PSD/CDS – constitui a principal marca de classe da política de direita. Esta ofensiva foi impulsionada na data histórica do 1º Maio – Dia Internacional do Trabalhador. Há muito que as grandes cadeias de hipermercados pretendem pagar os feriados nacionais e os domingos como se fossem dias normais de trabalho e foi para isso que muitas decidiram abrir no 1º de Maio. Mas a operação do Grupo Jerónimo Martins nas lojas Pingo Doce abriu uma nova e perigosa frente na guerra pelo controlo do mercado. Há uma lição a tirar de outros exemplos, da eletricidade, do gás ou dos combustíveis: «Quando um domina, os preços aumentam».
As entidades patronais usam todos os meios para garantir que os seus trabalhadores compareçam ao trabalho apesar de estarem abrangidos por um pré-aviso de greve. Quando digo todos os meios, refiro-me a situações da mais básica coação psicológica até à ameaça de despedimento ou de represálias diversas. Este tipo de pressão é normalmente exercida por trabalhadores que se encontram numa posição hierárquica superior contra os seus colegas de trabalho. Nunca ninguém verá o “homem da cadeira” telefonar a uma operadora de caixa ou a um repositor. Para os que ingenuamente acreditam que esta coisa da luta de classes e das ideologias é coisa extinta, este 1º de Maio foi esclarecedor. A importância que o capital dá às datas simbólicas para a luta dos trabalhadores é de tal ordem que não hesitaram na afronta mais desprezível.
Não é fácil suportar a ideia de que os explorados não tenham consciência de que o são e que se deixem vender por um desconto, sem perceber que, ao fazê-lo, estão de facto a descontar num capital que deveria ser inalienável… a dignidade humana.
No entanto, insistir em bater na albarda para castigar o burro não me parece uma opção muito racional. Então não sabemos todos que o sistema garante, através de uma comunicação social engajada, os diversos tipos de ópio com que se alienam os explorados? Não é o que acontece quando uma massa imensa de gente que nada tem a ver com benefícios, privilégios ou propriedade, vota alternadamente no PS ou no PSD para em seu nome exercerem o poder em prol dos que os ofendem e humilham?
Entendo a indignação inicial e até a vontade impulsiva de dizer “esta gente tem o que merece”, mas já não entendo que após esse momento não tenhamos a capacidade de perceber que será exatamente com essa gente que terá que ser construída outra sociedade onde a liberdade de comerciar não se sobreponha à liberdade de comemorar o 1º de Maio.
Este 1º de Maio demonstrou claramente duas coisas: a primeira é que o medo de quem explora é tão grande que não hesita em utilizar artilharia pesada contra uma data simbólica que pretende desvalorizar; a segunda é que, quando mais se agudiza a luta, mais é necessária a resistência dos trabalhadores. Da luta de classes. A Humanidade precisa de um novo rumo para derrotar a ditadura do lucro e libertar-se do jugo da exploração. É fundamental continuar a defender as conquistas de abril para a construir o futuro, não é no abstrato que as defendemos, cada vez mais é necessário afirmar e apoiar as posições políticas que optam pelo investimento nas funções sociais do Estado. Este governo não é bom exemplo, claudica com oito milhões para investimento nas obras do Hospital Sousa Martins, mas não pestaneja em injetar milhões e milhões no BPN.

Por: Honorato Robalo
* Dirigente da Direção da Organização Regional da Guarda do PCP
Crónica Política
Este 1º de Maio foi esclarecedor
Honorato Robalo



Mercado Medieval de Marialva dias 17 e 18 de Maio!

A mudança é necessária

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HOMENAGEM ao camarada José Manuel Costa PCP DORG 14 11 2010

http://picasaweb.google.com/honorato.robalo/HomenagemAoCamaradaJoseManuelCostaPCP14112010#

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Milhares de jovens manifestaram-se no dia 26 de Março de 2010 em Lisboa

Cerca de 20 mil enfermeiros avisaram o Governo de que podem voltar à greve - fonte SIC

SMN 500 euros JÁ! USG/CGTP-IN 21 12 2010

Manif / Greve Enfermeiros, 29 Janeiro 2010

GREVE GERAL 24 NOVEMBRO DE 2010

ACÇÃO NACIONAL DESCENTRALIZADA DA CGTP-IN - GUARDA 22 02 2010

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Enfermeiros - Manif Concentração frente ao Ministério das Finanças 29 01 2010

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12 DE MAIO 2009 - GREVE E GRANDE MANIFESTAÇÃO NACIONAL DE ENFERMEIROS

Cerca de 200 trabalhadores deslocam-se da Guarda até Lisboa

MANIF/CONCENTRAÇÃO DE ENFERMEIROS FRENTE AO MS - SEP 18 06 2010

E SE hoje NÃO ESTIVESSEM AQUI ENFERMEIROS?

MANIF/CONCENTRAÇÃO DE ENFERMEIROS FRENTE AO MS - SEP 18 06 2010 - fonte TV Enfermagem

MANIF CGTP-IN 29 05 2010 - fotos captadas por Honorato Robalo

Portugal - Milhares de enfermeiros protestam nas ruas de Lisboa

Enfermeiros-Manif Lisboa 29 01 2010

SEP- Intervenção do José Carlos Martins - frente ao Ministério da Saúde

LUTAR VALE SEMPRE A PENA ! 01 OUTUBRO 2008 - É ESTE O CAMINHO QUE TEMOS QUE CONTINUAR!

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Notícias País Greve de 3 dias termina com protesto nacional de enfermeiros em Lisboa 29-01-2010