Resposta ao Ministro da Saúde Paulo Macedo

sábado, 12 de janeiro de 2008

SÃO ESTES SENHORES QUE ATACAM O SNS E OS NOSSOS DIREITOS

AS LUTAS! TRAZEM SEMPRE RESULTADOS!

NÃO ESQUEÇAM! A PARTICIPAÇÃO DE CADA UM É IMPORTANTE NAS DECISÕES DO NOSSO FUTURO. A COMEÇAR PELOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS. DIA 17 DE JANEIRO DE 2008 PELAS 14.30 NÃO ESQUEÇAS DE PARTICIPAR E SOBRETUDO MOBILIZARES O TEU COLEGA. UM ABRAÇO! A LUTA CONTINUA!

DEBATE SOBRE CSP - 17 01 2008 - 14.30 - promovido pelo SEP

ENFERMEIROS Cuidados de Saúde Primários SEP Recebeu Projectos de Diploma do Ministério da Saúde • Agrupamento de Centros de Saúde • Incentivos para USF’s Que Propostas do MS? Que consequências? CARO COLEGA! Com a presença do Coordenador Nacional do SEP QUE ESPERAS PARTICIPA! MOBILIZA(TE)! JOSÉ CARLOS MARTINS Dia - 17/Janeiro/08 H ái 14h30 TEMOS Contrapropostas, VEM E PARTICIPA NO DEBATE Horário – Local – AUDITÓRIO DA JUNTA DE FREGUESIA SÃO MIGUEL DA GUARDA GUARDA Direcção Regional da Beira Alta, do SEP PARTICIPA

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

DEBATE SOBRE CSP - 17 01 2008 - 14.30 - promovido pelo SEP

SEP
REUNIÃO GERAL DE ENFERMEIROS
Cuidados de Saúde Primários •Agrupamento de Centros de Saúde •Incentivos para USF’s •Que Propostas do MS? •Que consequências? CARO COLEGA!
QUE ESPERAS PARTICIPA! MOBILIZA(TE)! TEMOS Contrapropostas, VEM E PARTICIPA NO DEBATE
Com a presença do Coordenador Nacional do SEP
JOSÉ CARLOS MARTINS Dia - 17/Janeiro/08 Horário – 14h30
Local – AUDITÓRIO DA JUNTA DE FREGUESIA
SÃO MIGUEL DA GUARDA GUARDA PARTICIPA

É necessário que o Poder Central trate o Interior de igual forma em relação ao Litoral

Arquivo: Edição de 07-06-2007 SECÇÃO: Entrevista Honorato Robalo, coordenador da União dos Sindicatos da Guarda/CGTP IN “É necessário que o Poder Central trate o Interior de igual forma em relação ao Litoral” Natural da Guarda, Honorato Robalo é enfermeiro no Hospital Sousa Martins e coordenador da União dos Sindicatos da Guarda (USG). Desde cedo ligado à actividade política e sindical, reconhece que o despedimento de mais de metade dos trabalhadores da fábrica Delphi é uma das maiores preocupações do momento. Para além da defesa dos direitos dos trabalhadores, considera que o Governo deve olhar de igual modo para as regiões do Litoral e do Interior do País.A Guarda: Quem é Honorato Robalo? “O Governo, através dos inúmeros instrumentos financeiros, legislativos, fiscais e outros pode e deve aplicar no Distrito da Guarda um conjunto de medidas, articuladas entre si, por forma a promover o desenvolvimento (...)"Honorato Robalo: Sou natural da Guarda, iniciei a minha vida escolar numa escola que infelizmente hoje está fechada e se o critério do actual governo fosse os da Revolução de Abril jamais teria frequentado aquela escola (Vendas da Vela). Actualmente além das responsabilidades sindicais no Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e na USG/CGTP-IN, tenho tarefas políticas que é um dever de qualquer militante neste caso do PCP e, claro que incluo aqui a tarefa militante, enquanto eleito da Assembleia Municipal da Guarda. A Guarda: Que ligação tem à Guarda? Honorato Robalo: Uma ligação afectiva, uma vez que as minhas origens familiares são do concelho da Guarda, meu pai é de Gonçalo e a minha mãe da Benespera. Mas quero realçar que voltei para a Guarda depois de uma década em Coimbra pensando que poderia contribuir alguma coisa para o desenvolvimento da nossa terra natal. Mas o meu ideário existencial “obriga-me” a dar o melhor pelos princípios que acredito, mesmo sendo minoritários na sociedade onde me insiro. Uma coisa de que não podem acusar-me é de voltar as costas aos outros, muitas vezes com repercussões negativas para a família, onde destaco o papel preponderante da minha companheira no apoio, caso contrário as nossas filhas sentiriam mais os efeitos do meu envolvimento político, sindical e social.Lutar é um dever de todos, não devemos hipotecar direitos e conquistas de gerações e gerações de trabalhadores. Os nossos filhos não perdoariam a hipotética inércia. É algo que constato infelizmente em muitas camadas da sociedade e, principalmente na nossa cidade. Muitos dizem que isto está pior que no tempo da outra senhora (Fascismo - ditadura salazarista), estão totalmente enganados. Olhem, basta este exemplo, não seria possível se vivessemos na ditadura fascista dar esta entrevista e ter esta participação política e social. Hoje a vida está muito melhor, mas há a necessidade de lutarmos por uma vida melhor para todos. Não sejam saudosistas ainda por cima de um regime político que coarctava as liberdades individuais.A Guarda: Qual a sua ocupação profissional? Honorato Robalo: Enfermeiro. No presente exerço a minha actividade profissional no Hospital Sousa Martins e na VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) da Guarda.A Guarda: Que balanço faz da greve geral da passada quarta-feira, 30 de Maio? Honorato Robalo: Positivo. Não somente pelos resultados de adesão, uma vez que sou exigente comigo mesmo, considero também que esta é a matriz da maioria dos meus camaradas no movimento sindical unitário, posso considerar que ficou ligeiramente aquém das reais necessidades de luta face às medidas concretas implementadas pelo Governo e apoiadas pelo patronato, principalmente no nosso Distrito. Mas também e, sobretudo, pelo conjunto de plenários, reuniões e contactos com milhares de trabalhadores, muitos deles à porta da empresa, porque muitos patrões atacam os sindicatos e seus representantes na empresa, inclusive não nos permitem entrar na empresa. Mas voltando à essência da luta, há outro factor que não devemos esquecer e descurar no dia-a-dia da nossa luta, até para o necessário fortalecimento da organização sindical no Distrito, é a natureza e a matriz social da maioria dos trabalhadores do Distrito da Guarda, naturalmente diferentes de outras regiões do país. É com esta e não outra que trabalhamos no nosso dia-a-dia. Dou apenas um exemplo: os trabalhadores da Rhode em Pinhel, a esmagadora maioria não estava sindicalizada e, infelizmente não lutaram para defenderem o seu posto de trabalho, em contraponto em Santa Maria da Feira. A maioria está sindicalizada e têm uma organização sindical forte. Bom exemplo é que aderiram à Greve Geral de 30 de Maio. Temos outro exemplo, neste caso positivo, a maioria dos trabalhadores da Delphi está sindicalizado. A Guarda: Ficou surpreendido com os anunciados despedimentos na Delphi, considerada a maior unidade empregadora da região? Honorato Robalo: Muito sinceramente não, apenas pela forma e o momento em si, anterior a um momento de luta, a Greve Geral. O conhecimento que advém da empresa é principalmente informação dos camaradas, inclusive já tinha explanado as dificuldades sentidas na empresa, mas da informação desenvolvida e discutida em várias reuniões da direcção da USG/CGTP-IN nada esperava de forma extemporânea no anúncio do despedimento de 703 trabalhadores. Mas é importante reafirmar que a União dos Sindicatos da Guarda, já no ano 2005 no encontro: “Defesa do Tecido Produtivo, Contra o Desemprego. Emprego com Direitos” tinha alertado para as consequências da possível deslocalização da empresa do nosso País e desde então nenhum responsável governamental e autárquico mexeu uma palha. Caricato foi a presença do actual Secretário de Estado da Indústria, por sinal natural de Valhelhas (Guarda), numa gala de um jornal regional apresentando tantas interrogações acerca da PLIE da Guarda, que por sinal, nessa altura, foi anunciado um investimento espanhol na área da logística na zona de Lisboa e Vale do Tejo. Isto diz tudo, terá sido inocente a introdução do vocábulo hotelaria para emperrar o Plano de Pormenor?A Guarda: De que forma a União dos Sindicatos está a acompanhar o processo de despedimento de mais de metade dos trabalhadores? Honorato Robalo: A USG/CGTP-IN é constituída por vários sindicatos, representados por dirigentes sindicais, dois dos quais dos Metalúrgicos, e nomeadamente um deles é dirigente sindical na empresa em causa, neste sentido acompanho o processo inclusive participei num plenário na empresa para constatar o sentimento dos trabalhadores. Posso dizer que os receios são muitos e alguns e o medo está infelizmente instalado. Mantenho o contacto com os camaradas do sector, incluindo o coordenador do Sindicato, mas o mais importante a função da USG/CGTP-IN não é dar alento aos camaradas, nós temos tomado posições públicas inclusive entendo que todas as organizações sociais e políticas devem dar as mãos não no sentido de encontrar soluções paliativas ou de carácter caritativo, mas sim, de encontrar caminhos que criem rupturas com este modelo de desenvolvimento para o Interior e em particular para o Distrito da Guarda. Questiono por exemplo, os deputados eleitos pelo círculo da Guarda se equacionaram medidas legislativas que potenciem a fixação de empresas com uma forte componente tecnológica e científica, que plano para a requalificação dos futuros desempregados na vertente da formação profissional direccionada às necessidades das pequenas e médias empresas existentes no nosso distrito. Para não acontecer o mesmo que em Pinhel. Importa referir também aqui, que os trabalhadores tem um dever para consigo próprios, a solidariedade na luta pela defesa dos postos de trabalho, e não julgar como alguns que dizem que isto ainda volta atrás. Os sindicatos da CGTP-IN têm acompanhado todos os trabalhadores, não devemos esquecer outras chagas sociais e com reflexos para os respectivos concelhos, Rhode em Pinhel, Sotave em Manteigas e conjunto de empresas do sector têxtil nos concelhos de Gouveia, Guarda e Seia, mais, não eram todas multinacionais. É bom fazermos uma retrospectiva histórica e sabermos que apoios financeiros houve no passado quer nacionais, quer da EU (União Europeia). A USG, no encontro sobre o tecido produtivo em 2005, considerava uma prioridade a fiscalização efectiva de todas as empresas que recebem fundos comunitários e/ou nacionais.A Guarda: Como analisa a intervenção do Governo e da Câmara Municipal da Guarda neste processo?Honorato Robalo: Desarticulada, e sobretudo irresponsável por parte de um responsável de um Ministério tão importante.Quanto ao executivo municipal, não é apenas responsável o presidente da Câmara é todo o executivo, onde o PSD também tem assento e sobretudo os anteriores deveriam ter tomado posição. Em relação às declarações do actual presidente entendo que deveriam ser mais explícitas em relação à responsabilidade e sobretudo ouvir outros actores sociais. As questões de fundo, nomeadamente nas opções políticas referentes às multinacionais têm a mesma postura, caso contrário a Câmara Municipal da Guarda já deveria ter pedido medidas para responsabilizar a multinacional. Neste quadro, importa exigir que a Câmara pressione o Governo, bem como os trabalhadores que combatam as tentativas de alteração da legislação laboral que enfraqueçam os seus direitos, interrogo-me como é que quase cem trabalhadores foram trabalhar para a Roménia, muitos dizem que vão formar outros. Então é lícito perguntar se na Roménia a mão-de-obra é mais barata não será que o Grupo Delphi tenha outras pretensões? Para concluir que não é competência primeira da Câmara mas do Governo de criar incentivos à fixação de empresas, mas não deixa de ter a sua responsabilidade política de pressão junto do Poder Central, ficamos a aguardar pelo chorrilho de propostas para sabermos da sua execução. Os exemplos passados demonstram isso mesmo, vejam a Gartêxtil, alguém já se questionou sobre os duzentos trabalhadores se encontraram trabalho efectivo e com direitos? Mas poderíamos buscar outros exemplos, Rhode, Sotave, é bom lembrar que haveria muitas soluções mas inclusive em alguns casos nem o fundo de garantia salarial. A Guarda: Na sua opinião, que medidas devem ser tomadas para ajudar os futuros desempregados da multinacional?Honorato Robalo: As mesmas que os demais trabalhadores desempregados. Não concordo com a proliferação dos POC´s, onde o Estado, neste caso os governantes têm responsabilidades acrescidas. Este é um bom exemplo como o Governo é um dos responsáveis na descapitalização da Segurança Social. A Segurança Social é nossa, e reafirmo nossa, porque a taxa contributiva das empresas é resultado das mais valias do nosso trabalho. Por que razão o Governo não aceitou as propostas da CGTP-IN, no concreto do valor acrescentado líquido das empresa uma parte reverteria para a Segurança Social? Pois assim beneficiariam as empresas que absorvem maior número de postos de trabalho e as que recorrem às máquinas com redução de postos de trabalho passariam a contribuiri mais para a Segurança Social.A Guarda: Acredita na continuidade da Delphi?Honorato Robalo: Não vejo o futuro muito risonho, mais grave comparado com a situação de Cádiz, mas não assumimos a mesma postura dos trabalhadores de Cádiz e da população. Para não falar do Governo, da Governadora Civil, dos autarcas, dos quatro deputados eleitos pela Guarda.A Guarda: O que faz falta para que o concelho da Guarda possa ser competitivo e atractivo em termos empresariais?Honorato Robalo: Para o concelho da Guarda, para o Distrito e sobretudo para que todo o Interior possa ser mais competitivo é necessário que o Poder Central trate o Interior de igual forma em relação ao Litoral. Falam muito da discriminação positiva, e alguns gastam tanto o termo linguístico, que se esqueceram ou esquecem de apresentar propostas quer na Assembleia da República, quer influenciando politicamente o Governo a tomar medidas favoráveis ao Interior. Não vejo mal nenhum que o Estado invista mais na Guarda e no Interior, somos coerentes com o nosso modelo de desenvolvimento. Defendemos o reforço do investimento público no sector produtivo como a medida mais importante e adequada para criar emprego e fixar as populações do Interior. O Governo, através dos inúmeros instrumentos financeiros, legislativos, fiscais e outros pode e deve aplicar no Distrito da Guarda um conjunto de medidas, articuladas entre si, por forma a promover o desenvolvimento sustentado invertendo a tendência de desertificação que se vem acentuando nos últimos anos. Reclamamos do Poder central a adopção de um Programa Integrado de Desenvolvimento para o Distrito da Guarda. A Guarda: Como analisa as medidas tomadas pelo actual Governo em matéria laboral?Honorato Robalo: Más. O PS criticou e votou contra o Código do Bagão [Félix] (Código de Trabalho), mas inviabilizou a fiscalização sucessiva pedida por outros partidos de esquerda, mais grave está no Governo e mantém este mesmo Código do Trabalho. O grave é que, prepara-se para atacar os direitos dos trabalhadores. Vejam na Administração Pública, com a proposta indecente de carreiras, vínculos e remunerações, que não é mais que a destruição do vínculo público e sobretudo a destruição das funções sociais do Estado, com a entrega a médio prazo aos privados. Mas há mais, a mobilidade especial, o estatuto da aposentação, o congelamento das carreiras, a passagem a contrato individual de trabalho de milhares de trabalhadores, olhem só este exemplo em 2005, já neste Governo PS: perspectivava-se o despedimento de dezenas de enfermeiros, na altura fizemos reuniões com os colegas, a vigília frente ao Governo Civil da Guarda, a carta aberta ao Ministro da Saúde, e sabem qual foi a medida apresentada, o aumento da precariedade. Mais grave, já ultrapassa a meia centena de enfermeiros precários só no Hospital Sousa Martins. Mas nós continuámos a luta pela exigência de vinculação dos enfermeiros às instituições. Entretanto o Ministro apresenta uma proposta para prolongar a precariedade no tempo, temos colegas há mais de quatro anos em contrato.A Guarda: Quais são as principais preocupações sindicais do momento?Honorato Robalo: Elegemos o ano 2007, como o ano do combate à precariedade de emprego, constatamos que cada vez mais alastra a precariedade, o nosso papel passa pelo desenvolvimento de acções de denúncia pública em relação a empresas e serviços, incluindo do Estado, e aproveito este momento por exemplo para denunciar esta situação, no Hospital Sousa Martins, ao todo, salvo erro, são 88 trabalhadores contratados, mais de metade são enfermeiros, mas também há um sem números de trabalhadores ao abrigo dos POC’s (programa de ocupação de carenciados), onde muitos são ex-trabalhadores da Delphi, Gartêxtil, Rhode, mas o mais grave é que exercem funções, onde a formação profissional na área da saúde, mesmo para o conteúdo funcional de um Auxiliar de Acção Médica deveria ser obrigatória e que a mesma não existe e não há um plano sustentado e integrador dos novos profissionais, mesmo sabendo da sua condição de exercício laboral. A CGTP-IN continua a exigir deste Governo o cumprimento da promessa da revisão das normas gravosas do Código de Trabalho, designadamente a revogação da norma da caducidade das convenções colectivas e a concretização do princípio do “tratamento mais favorável”, quando o PS era oposição prometeu, foi para o Governo esqueceu-se. As desigualdades sociais e a repartição da riqueza são outra chaga que exige a nossa constante intervenção sindical. fonte:http://www.jornalaguarda.com/noticia.asp?idEdicao=203&id=8750&idSeccao=2272&Action=noticia

A liberdade de associação sindical está em risco em muitos sectores

Artigo publicado na edição: 226 - 29 de Abril de 2004 - Tema: Cara a CaraCara a Cara - Entrevista«A liberdade de associação sindical está em risco em muitos sectores» Honorato RobaloP – Que iniciativas vão ser desenvolvidas na Guarda neste 1º de Maio?R – As iniciativas vão ser desenvolvidas na Guarda, Seia e Gouveia, com actividades desportivas, nomeadamente a XXIIIª Grande Corrida Popular do 1º de Maio e a XXIª Grande Estafeta 1º Maio – Gouveia – Seia – S. Romão. Em todas elas haverá, naturalmente, intervenções político-sindicais alusivas às comemorações do 1º de Maio, tendo em conta que este ano o lema central da CGTP é "Pelo pão, pelo trabalho e pela paz – Afirmar Abril – Novo Governo, Nova Política". Todas estas actividades têm também uma vertente lúdica e político-sindical, porque o 1º de Maio não é só um momento de festa, mas também uma altura crucial de luta e de afirmação da mensagem central da CGTP. O Dia Internacional do Trabalhador comemora-se desde 1886 e agora, mais que nunca, é importante face à ofensiva deste Governo com o Código do Trabalho, o segundo mais gravoso e mais incisivo quanto às conquistas dos trabalhadores, e à sua previsível aprovação. Nesse aspecto, temos que fazer do 1º de Maio um dia de luta e aglutinar essas lutas por diversos sectores. Não podemos esquecer que a Guarda é uma região onde o desemprego tem crescido ultimamente, havendo já mais de seis mil desempregados no distrito. O 1º de Maio será também marcado por uma exigência de mudança de política e de Governo, pela atribuição de salários justos e pensões dignas. Vamos ainda enfatizar a justiça social fiscal, que é o grande cerne da injustiça e da assimetria económica e social deste país. P – Em suma, quais são as maiores lutas do momento? R – A luta central é contra a nova regulamentação do Código do Trabalho e também a exigência de um novo Governo e de nova política, por forma a que haja uma alternativa credível, embora nós entendamos que a CCTP não pode substituir os partidos políticos. Exigimos também uma política fiscal justa, que penalize quem não paga e, acima de tudo, não devemos esquecer que há funções de estado importantes, nomeadamente a saúde e a educação, que terão que ser defendidas por todos os trabalhadores e não apenas por quem trabalha nessas áreas. P – A nível distrital, os trabalhadores da Guarda têm motivos para festejar? R – Não. Os trabalhadores da Guarda têm mais que motivos para estarem descontentes, porque o desmantelamento de muito tecido produtivo levou ao aparecimento de desemprego de longa duração e, acima de tudo, na juventude, com muitos jovens com formação superior. Paralelamente, verifica-se um elevado número do abandono escolar, enquanto há professores no desemprego. Afirmamos, por isso, que todos os trabalhadores devem estar mobilizados para as comemorações do 1º de Maio. Vamos lutar também para que haja um investimento acrescido, nomeadamente em áreas alternativas e não apenas no turismo. Chega-se ao ridículo de haver contratos a 15 dias em algumas empresas e isto é também uma forma que leva a que os trabalhadores não participem em muitas lutas. Nós sabemos que muitos têm compromissos de ordem pessoal e isso é uma forma ofensiva para os direitos fundamentais dos trabalhadores. P – Precisamente, as recentes jornadas de luta a nível nacional não registaram a adesão mais desejada… Em sua opinião, a que é que se deve este facto? R – Não concordo com essa ideia. As nossas expectativas em termos de adesão superaram muito o previsto. Duas iniciativas bem claras desse indício foram a marcha nacional pela educação e, mais recentemente, a iniciativa pela saúde. Aliás, é de lamentar que, volvidos 30 anos da Revolução, se verifique a limitação do mais elementar direito dos trabalhadores, nomeadamente o poder usufruir da sua liberdade de associação sindical em muitos sectores. Outra luta nossa é a exigência dos 25 dias de férias já este ano. P – O cenário de crise provoca desmotiva os trabalhadores de participarem nas manifestações sindicais? R – O cenário de crise não desmotiva, mas condiciona muitas vezes a participação do trabalhador. Uma vez que é geralmente obrigado a deslocar-se a outros locais, tem que assumir determinados gastos e isso impede alguns de participarem nas manifestações.

O futuro da Guarda está na regionalização

Artigo publicado na edição: 309 - 24 de Novembro de 2005 - Tema: Guarda 806 anos Opinião O futuro da Guarda está na regionalização Devemo-nos interrogar que percurso a seguir, tendo em conta a realidade social do nosso concelho. Apesar do crescimento populacional de 13,8% na Guarda, no período de 1991 a 2001, verifica-se que a população está mais envelhecida. Ainda assim, há um aumento da percentagem da população em idade activa (15-65 anos) de 60,8% para 61,4%. Mas é menor do que no total do país. Por outro lado, há um decréscimo da população com menos de 15 anos, o que colocará problemas no futuro, pois vai ser esta faixa etária a "alimentar" a população activa. Mas há dados preocupantes no nosso concelho, dos quais 1.603 desempregados, sendo 766 desempregados com idades até aos 34 anos, o que corresponde a 47,78%; 18,83% são desempregados com habilitações ao nível do ensino superior, verificando-se que o desemprego de longa duração se cifra nos 32, 90%. Quanto à estrutura do emprego assalariado por profissões, as mais qualificadas têm um peso menor do que na média nacional. E relativamente às remunerações médias mensais base por profissões, existe um diferencial nos salários face ao resto do país que, em média, atinge 22,5%, particularmente vincado nas profissões mais qualificadas. A leitura objectiva destes dados é preocupante. O nosso atraso estrutural no contexto nacional só será superado quando forem implementadas medidas de discriminação positiva, em matéria fiscal e outras, para fixar quadros e equacionar um outro tecido produtivo, assente no conhecimento científico e tecnológico. É necessário incentivar empresários com formação e qualificação na área da gestão, que tenham preocupações na formação contínua dos trabalhadores, mas também preocupações de cariz ambiental. Não basta dizer que temos ar puro, que é bom viver na Guarda. São necessárias linhas orientadoras para a melhoria da qualidade de vida, cuja responsabilidade é da política. O meio urbano tem mais população à custa da desertificação das aldeias, o que traz repercussões no tecido económico e ajuda inevitavelmente ao desaparecimento da agricultura. Devemos discutir abertamente que Plano Director Municipal queremos para o nosso concelho, não abordando apenas a vertente jurídico-formal, mas ouvindo os problemas reais das populações. É necessário traçar o rumo da malha urbana assente num planeamento sustentado em infraestruturas que sirvam a longo prazo e não a curto prazo. É necessário afrontar os interesses imobiliários. Quanto a projectos estruturantes, é necessário no contexto das energias renováveis, um centro eólico com investimentos públicos, principalmente ao nível da AMCB. No âmbito da PLIE, devemos unir esforços para que possamos ter efectivamente um boa ligação ao transporte ferroviário, não só pelo factor ambiental, mas também pelo económico. Na cidade da Guarda predominam apenas as actividades de administração e serviços públicos, estabelecimentos de ensino secundário e superior, de saúde, que chegam a ocupar cerca de 30% da população activa. Onde está o maior contributo do sector privado, na dinamização e sustentabilidade económica e social do nosso concelho? Muitos estudos apontam para a importância da defesa das empresas instaladas na nossa terra, mas interrogo-me se porventura são aproveitados os recursos instalados, nomeadamente, o IPG ou a UBI, porque as instituições públicas não são pertença de cidade A ou B, mas de uma região. Não se deve cimentar o caminho de cada um na sua "capelinha" e protegê-la como uma fortaleza. O caminho passa por favorecer o fluir do conhecimento e fazer com que cada um assuma as suas responsabilidades para o nosso desenvolvimento. É que a iniciativa pública local e regional infelizmente é manietada pelo poder central. É importante e decisivo o investimento público do poder central em infraestruturas, mas as verbas e obras inscritos no PIDDAC, nos últimos anos e para o próximo, têm sido insignificantes colocando a Guarda e todo o distrito nos últimos lugares. Mas caberá ao poder local e regional, decidir o papel preponderante da Guarda no aglutinar da regionalização e também nos laços transfronteiriços. Honorato Robalo, Coordenador da União dos Sindicatos da Guarda

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O progresso social é possível se cada um de nós contribuir para a mudança!

O progresso social é possível se cada um de nós contribuir para a mudança! Face ao balanço de 2007 que considero francamente negativo para a maioria dos residentes no distrito da Guarda, as expectativas que coloco para o ano 2008 são centradas nas opções de fundo para o desenvolvimento socio-económico do Interior. Neste âmbito, as opções do actual Governo PS condicionam as pequenas e médias empresas industriais e agrícolas, sobretudo à conta do acréscimo dos custos de produção acrescidos, acrescentando-se a proximidade fronteiriça onde a taxa do IVA é mais baixa. Mas, naturalmente que este é um ciclo que não vai mudar em 2008, sendo as PME’s as mais afectadas, desde logo, pelas opções económicas dos sucessivos governos, e com consentimento formal dos quatro deputados eleitos pelo círculo eleitoral da Guarda. As empresas do nosso distrito e região são confrontadas com o elevado custo da energia e dificuldades de financiamento e de recurso ao crédito para investimento não especulativo. Os problemas do escoamento e da comercialização de produtos dificultam, com particular gravidade, o desenvolvimento das nossas micro, pequenas e médias empresas. Espero que efectivamente a PLIE avance para bem da nossa região. Estou à vontade para dizer que não é só responsabilidade da CMG, também é dos investidores privados, pois não basta estes dizerem que não querem o estado a controlar a economia, mas querem-no a financiar alguns investimentos. É importante deixar esta pergunta: quantos milhões de euros o privado já investiu na PLIE? A novela do aumento/redução de trabalhadores na Delphi. O Governo através das entidades responsáveis não implantou no terreno um plano de emergência para a requalificação dos trabalhadores que têm perdido o seu posto de trabalho. Em 2008, infelizmente outras centenas perderão o seu posto de trabalho. Onde estão os novos investimentos? Os trabalhadores não são números, não perdem a sua condição de trabalhadores por serem temporários ou qualquer outra relação de trabalho. A chaga social do desemprego afecta cada vez mais os jovens, os mais qualificados e ainda mais as mulheres. No distrito da Guarda, as assimetrias aprofundam-se. Alguém se debruçou sobre o problema da SOTAVE em Manteigas? Não é só dever dos sindicatos lutarem pelos postos de trabalhos. Neste caso, como noutros, deveria ser toda a comunidade, já que os reflexos são transversais para a economia local. Falam-nos muito dos túneis da Serra da Estrela, mas os deputados pelo círculo da Guarda chumbaram a proposta. Mais, o PCP apresentou propostas em sede de PIDDAC e foram todas chumbadas pelos deputados da Guarda. Este governo mantém a penalização e discriminação negativa, negando-nos infra-estruturas públicas essenciais na dinamização do investimento produtivo. A nossa região, Beira Interior (quais NUT’s?! - as tais que nos dividem?), em 2008 pelas opções deste governo, e por sinal do líder do PSD que também defende o encerramento dos SAP’s, sofrerá ainda mais um intenso processo de redução e encerramento de serviços públicos de ensino, saúde, agricultura, justiça e forças de segurança. Fecham estações de correio, agências locais. Numa palavra, aprofunda-se a desertificação face à diminuição do bem-estar social. Caro leitor, quantas vezes vai a Espanha abastecer a sua viatura e fazer compras, fruto dos aumentos do IVA, decididos pelo Governo PSD/CDS-PP, e pelo actual Governo PS, que provocaram uma situação insustentável para a generalidade dos agentes económicos localizados na fronteira ao criar um diferencial médio de IVA de 5 pontos percentuais favorável aos concorrentes espanhóis. Por outro lado, a "discriminação positiva", com que o PS nos acenou, a redução do IRC, como apenas abrange 1,3 por cento das empresas do distrito, é irrelevante, como o demonstrou de forma sucinta e explícita o PCP. É urgente reduzir o IVA, como o PCP propôs na AR aquando do debate do Orçamento, e definir um programa de investimentos públicos prioritários para aproveitarmos as potencialidades e prevenir os efeitos negativos resultantes da proximidade de uma economia mais desenvolvida e bem mais beneficiada em termos fiscais e em apoios estatais e comunitários. Todos em 2008 abracemos uma causa – a exigência clara de um plano integrado de desenvolvimento sustentado no apoio às PME’s e com aposta na qualificação efectiva dos trabalhadores. Em suma, para 2008 abraço a causa da elevação dos salários reais e o combate às tecnologias assentes nos baixos salários, que, além de justa, estimula a economia. A defesa da melhoria da rede de serviços públicos, aposta clara na ferrovia a ligar Guarda-Covilhã em menos tempo. Conto consigo, no contributo fundamental para o progresso social e para combater as assimetrias regionais. Honorato Robalo, deputado da CDU na Assembleia Municipal da Guarda Fonte: http://www.ointerior.pt/home/artigo.asp?id=97

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Álvaro Cunhal 1913-2006 4_6

Portugal. Discurso de Álvaro Cunhal

Portugal. Discurso de Álvaro Cunhal http://www.youtube.com/watch?v=C6kuAma7DJE
http://www.youtube.com/watch?v=C6kuAma7DJE

discurso de Álvaro Cunhal

Vladimir Ilich Olianov - Lénine

Tributo a Lenin 03:37 From: benredflag Views: 41,568 http://www.youtube.com/watch?v=lyvMqtfRcsc

É BOM LEMBRAR QUE O MUNDO PODE DE NOVO SER DIFERENTE!

VISITE ESTES VÍDEOS Military Soviet Hymn CCCP URSS - Inno russo 02:35 From: PecuNC bandiera rossa 03:17 From: alvarezarmando Lenin speaks! 00:57 From: wagnerian1979 union sovietica / urss 03:03 From: zapatobravo2

AS LUTAS

VALE A PENA A VISITA!!! A LUTA CONTINUA. http://www.youtube.com/watch?v=W_RihGwz8Yw

vídeos sobre posições da CGTP-IN

É importante que veja e mobilize-se para a luta. Achei este vídeo importante e decidi recomendá-lo http://videos.sapo.pt/yzBE1sBuLmQh982vJIV5Clique no link acima para ver o vídeo ou copie a linha com o endereço para oseu browser. Achei pertinente este vídeo e decido recomendá-lo: http://videos.sapo.pt/lQinWSB4427Tu1LuQ9sw - Mostrar texto das mensagens anteriores -

Mercado Medieval de Marialva dias 17 e 18 de Maio!

A mudança é necessária

MANIFESTAÇÃO 29 09 2010 - PORTO

Manifestação Nacional da A Pública 06 11 2010

MANIFESTAÇÃO DA CGTP-IN 29 09 2010 - PORTO

Homenagem ao camarada José Manuel Costa - PCP 14 11 2010

Desfile na Guarda "Não ao PEC - Emprego, Produção e Justiça Social" - Jerónimo de Sousa

LUTA DOS ENFERMEIROS - Distribuição frente ao Governo Civil da Guarda 22 02 2010

HOMENAGEM ao camarada José Manuel Costa PCP DORG 14 11 2010

http://picasaweb.google.com/honorato.robalo/HomenagemAoCamaradaJoseManuelCostaPCP14112010#

milhares de jovens manifestaram-se nas ruas de lisboa para exigirem um futuro digno

Manifestação de Jovens Trabalhadores 26 03 2010 (InterJovem/CGTP-IN)

Manifestação Nacional de Jovens Trabalhadores 26 03 2010 em Lisboa

Enfermeiros em Luta - Manifestação Lisboa 29 Jan 2010 - fonte:PCP

Milhares de jovens manifestaram-se no dia 26 de Março de 2010 em Lisboa

Cerca de 20 mil enfermeiros avisaram o Governo de que podem voltar à greve - fonte SIC

SMN 500 euros JÁ! USG/CGTP-IN 21 12 2010

Manif / Greve Enfermeiros, 29 Janeiro 2010

GREVE GERAL 24 NOVEMBRO DE 2010

ACÇÃO NACIONAL DESCENTRALIZADA DA CGTP-IN - GUARDA 22 02 2010

as opções tomadas até hoje em alternância levaram o país à situação actua

Enfermeiros - Manif Concentração frente ao Ministério das Finanças 29 01 2010

MANIFESTAÇÃO NACIONAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 06 11 2010

12 DE MAIO 2009 - GREVE E GRANDE MANIFESTAÇÃO NACIONAL DE ENFERMEIROS

Cerca de 200 trabalhadores deslocam-se da Guarda até Lisboa

MANIF/CONCENTRAÇÃO DE ENFERMEIROS FRENTE AO MS - SEP 18 06 2010

E SE hoje NÃO ESTIVESSEM AQUI ENFERMEIROS?

MANIF/CONCENTRAÇÃO DE ENFERMEIROS FRENTE AO MS - SEP 18 06 2010 - fonte TV Enfermagem

MANIF CGTP-IN 29 05 2010 - fotos captadas por Honorato Robalo

Portugal - Milhares de enfermeiros protestam nas ruas de Lisboa

Enfermeiros-Manif Lisboa 29 01 2010

SEP- Intervenção do José Carlos Martins - frente ao Ministério da Saúde

LUTAR VALE SEMPRE A PENA ! 01 OUTUBRO 2008 - É ESTE O CAMINHO QUE TEMOS QUE CONTINUAR!

CONTINUAMOS A TER RAZÕES PARA CONTINUAR A LUTA!

Notícias País Greve de 3 dias termina com protesto nacional de enfermeiros em Lisboa 29-01-2010