




ESTAMOS DE PARABÉNS!
TEMOS QUE CONTINUAR A LUTA E SOBRETUDO O ESCLARECIMENTO DOS COLEGAS!
OS DEBATES, ENCONTROS, REUNIÕES, PLENÁRIOS, PASSAGEM PELO LOCAL DE TRABALHO TUDO SERVE PARA SERMOS MAIS UNIDOS NA DEFESA DOS NOSSOS DIREITOS E LUTARMOS TODOS PELOS OBJECTIVOS TRAÇADOS PELO SEP NA DEFESA DOS ENFERMEIROS.

PROPOSTAS REIVINDICATIVAS DOS JOVENS ENFERMEIROS
Perante o diagnóstico anteriormente elaborado e o levantamento dos problemas que mais afectam os jovens enfermeiros, o SEP reivindica as seguintes medidas:
http://www.sep.org.pt/images/stories/sep/accaosindical/2008/07/110708propostareivindicativafinal.pdf
http://www.sep.org.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=1983&Itemid=192




Criação de um Plano Estratégico que vise dotar os Serviços Públicos e Privados com dotações seguras, promotoras de cuidados de qualidade e com segurança: 1 – Desenvolver estudo sobre a necessidade de horas de cuidados de enfermagem nos diferentes serviços, actualizável e que seja prospectivo, aliás, de acordo com o assumido pelo MS na reunião de 16 de Maio 2008. Entre variados factores, que o Estudo tenha em consideração as actuais funções/competências dos enfermeiros, os dados do actual sistema de classificação de doentes por níveis de dependência e o indicador da OMS para os Cuidados de Saúde Primários; 2 - Decorrente do citado estudo: 2.1 - Estabelecer um Plano de Emprego para as Instituições do SNS, de base plurianual, que viabilize a admissão de enfermeiros até que se atinjam as necessárias dotações seguras; 2.2 - Fixar e regulamentar necessidades de horas de cuidados de enfermagem mínimas, nos diferentes Serviços Públicos e Privados (requisito de funcionamento/licenciamento/financiamento), abaixo das quais não podem funcionar; 2.3 - Estabelecer mecanismos de fiscalização e penalização para os não cumpridores (impacto no financiamento público – instituições públicas e privadas – e no licenciamento da actividade – instituições privadas). 3 - No imediato, promover a Admissão de mais enfermeiros nas instituições, garantindo maior segurança e qualidade nos cuidados prestados aos utentes e o gozo de elementares direitos: 3.1 - Emitir orientações junto das Instituições do SNS para orçamentarem, com base nos seus Planos Directores e de Actividades, verbas anuais para a admissão de enfermeiros; 3.2 - Admitirem enfermeiros com base nos indicadores de necessidades actualmente existentes: 3.2.1 - Nos Centros de Saúde, tendo por base o indicador referenciado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e que constitui um enfermeiro de referência para cada 300 famílias; 3.2.2 - Nos Hospitais e Rede de Cuidados Continuados, tendo por base a Circular Normativa n.º 01, de 12/01/2006, emanada pela Secretaria-Geral do MS e que estabelece um conjunto de fórmulas para o cálculo das necessidades de enfermeiros nos diferentes serviços.
Um dos problemas que mais afecta os jovens enfermeiros é o desemprego. Esta situação é mais uma das consequências que advém da política economicista do Governo/MS. A obsessão pela redução do deficit público, principal factor entre outros, veio provocar uma forte e cega contenção das admissões nas instituições, ainda que as mesmas estejam longe de possuírem dotações seguras. Desta forma, colocam em causa a resposta a dar às crescentes necessidades em cuidados de saúde da população portuguesa e a qualidade e segurança na prestação de cuidados de enfermagem. Simultaneamente, defraudam as legítimas expectativas de milhares de jovens enfermeiros que se sentem obrigados a venderem o seu trabalho qualificado a um preço reduzido, a recorrer aos estágios profissionais não remunerados, ao voluntariado e à emigração.










