Este espaço tem como única pretensão a divulgação dos valores assentes numa sociedade livre de exploração, principalmente o fim da exploração do Homem pelo Homem.
sábado, 1 de outubro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
O Desiderato fundamental é a manutenção da espinha dorsal do financiamento e prestação pública do SNS
O Desiderato fundamental é a manutenção da espinha dorsal do financiamento e prestação pública do SNS
face a uma notícia que anexo, considero fundamental e urgente medidas de fundo e não paliativos. Sem recursos humanos no Interior não há volta a dar. O Governo tem que fazer uma aposta clara na fixação de recursos humanos no Interior do País. Como em outras profissões, também os concursos para médicos e enfermeiros deveriam ser abertos para servir os interesses das populações do Interior. Sou enfermeiro, mas como utente pago a mesma percentagem de IRS que um colega no Litoral, no entanto esse colega enquanto utente usufrui de uma oferta pública diferenciada muito superior. A CGTP-IN tem propostas: http://www.cgtp.pt/images/stories/imagens/2008/04/20medidas.pdf Não basta ter criado a Faculdade de Ciências da Saúde na UBI, é fundamental haver uma articulação entre os diversos responsáveis políticos e também os órgãos que tutelam as profissões da saúde no sentido de cimentar um caminho irreversível da criação de um maior número de vagas na formação graduada de médicos e enfermeiros nas instituições de saúde do interior do País. Pois sem sangue novo não há remédio, a idoneidade formativa faz-se com meios técnicos e sobretudo com meios humanos. As medidas tomadas após o 25 de Abril de 1974 e com a implementação do SNS em 1979 permitiram trazer sangue novo para o interior. É necessário um novo 25 de Abril para a revitalização do Serviço Nacional de Saúde. Não precisamos de medidas caritativas, precisamos responsabilização política, responsabilização técnica e humana e voltemos a dar espaço efectivo aos conselhos consultivos das instituições de saúde públicas com a participação dos utentes do SNS. Nas escolas também há participação de pais, encarregados de educação e alunos e não subvertem a autonomia da escola. Neste debate em torno das questões da saúde é fundamental saber as prioridades no investimento para a promoção da saúde e prevenção na doença ao nível dos cuidados de saúde primários, revitalizar a saúde escolar com intervenção persistente na educação das novas gerações em tornos dos ganhos em saúde. A saúde não pode continuar a ser o negócio da doença, onde as promiscuidades com o sector privado leva ao aumento exponencial dos gastos com o tratamento das doenças. O eixo central do SNS é ao serviço dos utentes, mas estes para serem o centro é fundamental também responsabilizá-lo com a sua própria saúde. A discussão é fundamental para travar esta irritativa expressão de "morte natural" dos SAP's, extensões ou outros serviços de proximidade. Os SAP's nunca foram serviços de urgência, ponto final. Os pontos que criaram de Serviços de Urgência Básicos(V.N.F.Cõa e em Seia) têm os meios humanos suficientes com a devida formação, isso é que importa discutirmos urgentemente, não basta dizer que se criaram mais meios para em alternativa encerrarmos outros. Há que discutir seriamente com as populações, não criarmos e continuarmos a criar falsas expectativas. Por exemplo, havia cinco médicos no Centro de Saúde de Pinhel que tinham formação em emergência, inclusive abraçaram a equipa pioneira da VMER da Guarda, com a construção do novo centro de saúde poder-se-ia ter criado uma SUB, para servir as populações daquela área geográfica. As extensões que muitos referem que não têm condições físicas, entre outras, quem as abriu não é responsável? Quem criou falsas expectativas de um serviço, que referem que não oferece condições não foram os profissionais. São estas e outras interrogações que devemos discutir de forma objectiva, transversal aos diversos sectores profissionais na saúde, organizações sindicais, autarcas, populações. O desiderato fundamental tem que ser a manutenção da espinha dorsal do financiamento e prestação pública do SNS. Já basta de promiscuidades com o sector privado que infectam o caminho da rentabilização da capacidade instalada no sector público do SNS.
http://www.guarda.pt/noticias/sociedade/Paginas/populares-autarcas-da-meda-exigem-reabertura-sap-noite.aspx
Honorato Gil Robalo
Coordenador da USG/CGTP-IN
segunda-feira, 9 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
sábado, 2 de abril de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
A mudança não se faz abstendo-se de votar ou participar
Passado o período eleitoral será oportuno reflectirmos sobre a participação cívica dos que têm direito ao voto.
A campanha para as presidenciais considero que algo de estranho no nosso distrito se passou, nos outros pelos vistos foi no mesmo sentido. Em outras campanhas, recordo aqui na que participei, enquanto candidato, era visível o empenho de militantes partidários e outros cidadãos sem partido no apoio ao candidato da sua preferência, nestas apenas senti essa militância no candidato que apoiei, Francisco Lopes.
É bom que haja intensidade nas batalhas eleitorais, quando se cruzam nos espaços colectivos, nos mercados, nas portas das empresas e serviços públicos, disputando espaço e eleitores para a afirmação do que seria, na opinião de cada um, o melhor para o país.
Nestas presidenciais nada disso aconteceu. A campanha da quase totalidade dos candidatos limitou-se ao espaço mediático e ao acompanhamento do próprio nas visitas que iam fazendo na famosa volta a Portugal, aqui também responsabilizo a comunicação social local e regional que poderia e deveria potenciar o debate, por exemplo com os mandatários de cada candidatura, enriquecendo da importância deste acto eleitoral. Com excepção da candidatura de Francisco Lopes, não vi na nossa região qualquer acção digna de campanha eleitoral fora do enquadramento das visitas dos candidatos. Por onde andou o empenho e entusiasmo dos apoiantes dos outros candidatos, em particular dos que eram apoiados por estruturas partidárias?
Se percebo que PSD e CDS não necessitavam de fazer campanha porque o seu candidato usava e abusava do facto estar no exercício do cargo para se fazer omnipresente no espaço mediático, já não entendo a falta de empenho, para não lhe chamar indiferença, com que PS e BE encararam o apoio ao seu candidato.
Percebo a dificuldade de uns e outros. O PS não queria Alegre e o BE não conseguiu sair da contradição de apoiar um candidato que tinha o apoio do partido do governo que ia criticando na Assembleia da República. O resultado foi o que se viu. Uma enorme abstenção do "eleitorado natural" desse espaço político e a fuga de muitos para candidaturas de carácter populista que encontraram nestas eleições terreno fértil para se implantarem. A consequência de tudo isto é grave. Cavaco foi eleito à primeira volta, agravando-se ainda mais as condições em que as próximas batalhas de resistência contra as políticas deste governo se irão realizar.
O PCP fez bem em apresentar uma candidatura própria, independente de compromissos com a política levada à prática por PS, PSD e CDS, contribuindo com esse esforço para colocar na agenda do dia os problemas que afectam a maioria dos portugueses, apontando o dedo aos responsáveis, sem tibiezas nem incompreensíveis jogos de cintura. Mas há um caminho que considero fundamental, a reflexão profunda dos que genuinamente querem a participação dos cidadãos, a começar pelo voto. Após a jornada de trabalho fui votar, fiquei perplexo face à baixa participação no acto eleitoral, na mesa que votei não chegava aos 26%. Questionei-me, face ao esforço militante do esclarecimento e passagem da mensagem, incluindo as redes sociais e sabendo da campanha notável realizada por centenas de apoiantes por todo o distrito e deparar com estes resultados. O resultado foi satisfatório, mas não foi excelente quando num quadro de atropelo aos direitos de quem trabalha, assistir à maior percentagem de abstenção, brancos e nulos. Mais preocupante, nos seio dos jovens alastra o desemprego, o aumento dos custos no acesso à educação, a precariedade, mais ainda agora com o chamado pacto de competitividade e emprego mais uma vez pretendem reduzir direitos para o futuro, afectando mais uma vez os jovens e sua participação foi baixa. É necessário e imprescindível que a participação não se circunscreva aos momentos eleitorais. Os que apoiaram Francisco Lopes continuarão o caminho da exigência da ruptura necessária com os últimos 35 anos de políticas sempre no mesmo sentido, contrárias aos interesses do nosso distrito. A mudança não se faz abstendo-se de votar ou participar, faz-se com participação e convicção em valores, esses estão depositados na coerência na nossa acção no dia a dia.
Honorato Robalo
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Levar a Constituição à prática
Francisco Lopes assume compromisso
Levar a Constituição à prática
«Cavaco Silva, Manuel Alegre, Defensor Moura e Fernando Nobre nada mais têm a oferecer ao povo e ao País do que a continuação do caminho de declínio, injustiça e liquidação da soberania nacional», disse Francisco Lopes aproveitando ainda para sublinhar que a sua candidatura «assume a Constituição como um texto vivo».
http://www.avante.pt/pt/1938/Presidenciais2011/
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
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A mudança é necessária
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